As primeiras palavras de Jesus Ressuscitado demonstram o maior dom que o Senhor pode dar à humanidade: a paz. Nele não há mais dor, não há mais mágoa, não há mais morte. É a renovação da aliança de Deus, a certeza da vida eterna, que nada nem ninguém pode acabar.
A paz não é para ficar guardada, presa no coração de cada um, nem tampouco para ser partilhada apenas com aqueles que nos são próximos: a paz é para ser levada ao mundo, a todos os homens e mulheres, a todos os lugares, credos e raças.
A paz não pode ser entendida como o silêncio ou a serenidade. A paz de Cristo Ressuscitado é um sentimento que move, que desaloja, que envia. É um sentimento que se reflete nas atitudes dos filhos a conformidade com os desejos do Pai. Só assim podemos encontrar a verdadeira paz: a paz que vem do encontro da vontade interior com a vontade do Pai, ainda que esse encontro nos leve ao barulho e ao tumulto. A paz caminhante, a paz que constrói, a paz que rejuvenesce, a paz que glorifica, a paz que transforma: essa é a verdadeira paz de Jesus Cristo.
Resumo do artigo de Gilda Carvalho
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