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Homenagem as mães



Na verdade esta é uma homenagem à família.É, à família, que dizem por ai ser uma instituição falida. É engraçado para mim, ouvir isso, porque eu não consigo compreender a vida sem a minha família.Nasci em uma família em que se costumava tomar a bênção antes de dormir, levantar para dar lugar para os mais velhos sentarem, acordar cedo no domingo para ir à missa.... e saber que acontecesse o que acontecesse, eu tinha um porto seguro para onde retornar todos os dias.


Com meu pai aprendi a admirar o por-do-sol e as coisas bonitas que Deus criou. Com a minha mãe, ah, com a minha mãe aprendi que ser firme e dizer não de vez em quando também são formas de amar e educar.Hoje construi minha própria família: Meu marido e meus filhos são o meu porto seguro, para onde posso retornar em paz e segurança depois de um dia inteiro de trabalho.Quando fui mãe pela primeira vez, percebi o quanto eu era especial.

Deus havia me escolhido para gerar uma vida, que era um pedaço da minha própria vida. Quando me veio o segundo filho, na verdade uma linda menina, compreendi, então, que tinha uma missão em dobro: Educar dois seres humanos para serem pessoas de bem em um mundo em que a maioria das pessoas cultiva uma cultura de violência, ódio,individualismo......

...Confesso ser difícil cumprir tal missão, afinal todos os caminhos parecem conduzir ao mal. Mas tenho tentado, seguindo os bons exemplos que os meus pais me deram, com a ajuda do companheiro ideal que Deus colocou no meu caminho, meu marido, e aprendendo com fatos que apontam lições para a nossa vida.

Um desses fatos presenciei na quadra desta escola. Confesso ter sido a cena mais triste que já presenciei na vida: Uma mãe prostrada ao chão, chorando a perda prematura de um filho, mas, ainda assim, mostrando-se obediente aos desígnios de Deus.Seria impossível homenagear às mães, à família nesta escola sem mencionar o episódio mais comovente que a escola já presenciou.





A partida de Gabriel Pinon e a força de sua mãe Ivonete que, mesmo diante de toda a dor, conseguiu se colocar como serva da vontade de Deus.Todas nós, que somos mães, conseguimos entender um pouco a dimensão desta perda, afinal, dizer que um filho é um pedaço de nós não é apenas uma licença poética. Um filho, quando sai do nosso ventre, leva em suas veias o nosso sangue, traz na sua carne pedaços da nossa própria carne. E como deve ter sido dolorido para Ivonete ver um pedaço de si mesma partir para sempre



Mas esta mãe teve a grandeza de entender nessa perda a vontade de Deus se cumprindo, e entregou seu filho nos braços da mãe de Jesus e nossa mãe para que Ela o embalasse com um amor que só uma mãe sabe dar a um filho.
















Neste domingo, façamos uma oração especial por todas as mães que não terão seus filhos em corpo presente para comemorar o Dia da Mães.


Que elas encontrem conforto no amor sublime de Deus e consigam dar seu testemunho de amor ao mundo para que as famílias possam saborear o doce gosto de ser família a exemplo da família de Nazaré.




























Postagem por Marisete Pastana Barbosa
Imagem por Jackson Barbosa
Texto tirado de : http://espacoangelical.blogspot.com/2009/05/mensagem-lida-na-missa-do-dia-das-maes.html


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