Na verdade esta é uma homenagem à família.É, à família, que dizem por ai ser uma instituição falida. É engraçado para mim, ouvir isso, porque eu não consigo compreender a vida sem a minha família.Nasci em uma família em que se costumava tomar a bênção antes de dormir, levantar para dar lugar para os mais velhos sentarem, acordar cedo no domingo para ir à missa.... e saber que acontecesse o que acontecesse, eu tinha um porto seguro para onde retornar todos os dias.
Com meu pai aprendi a admirar o por-do-sol e as coisas bonitas que Deus criou. Com a minha mãe, ah, com a minha mãe aprendi que ser firme e dizer não de vez em quando também são formas de amar e educar.Hoje construi minha própria família: Meu marido e meus filhos são o meu porto seguro, para onde posso retornar em paz e segurança depois de um dia inteiro de trabalho.Quando fui mãe pela primeira vez, percebi o quanto eu era especial.

A partida de Gabriel Pinon e a força de sua mãe Ivonete que, mesmo diante de toda a dor, conseguiu se colocar como serva da vontade de Deus.Todas nós, que somos mães, conseguimos entender um pouco a dimensão desta perda, afinal, dizer que um filho é um pedaço de nós não é apenas uma licença poética. Um filho, quando sai do nosso ventre, leva em suas veias o nosso sangue, traz na sua carne pedaços da nossa própria carne. E como deve ter sido dolorido para Ivonete ver um pedaço de si mesma partir para sempre
Mas esta mãe teve a grandeza de entender nessa perda a vontade de Deus se cumprindo, e entregou seu filho nos braços da mãe de Jesus e nossa mãe para que Ela o embalasse com um amor que só uma mãe sabe dar a um filho.
Neste domingo, façamos uma oração especial por todas as mães que não terão seus filhos em corpo presente para comemorar o Dia da Mães.
Que elas encontrem conforto no amor sublime de Deus e consigam dar seu testemunho de amor ao mundo para que as famílias possam saborear o doce gosto de ser família a exemplo da família de Nazaré.
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